Pétala, de quanto vinho minha alma,
vã alma,
precisa para se embriagar de
ti? Flor Lunar, tímida igual o vento,
venha e faça de
mim o repouso de sua emoção,
sua alegria mais
íntima.
Sou
patético,
mesquinho como os tolos,
mas se há em mim um pingo de grandeza,
esta se
encontra em versos
que
te escrevo,
e as estrelas que pintam
o
céu
são
as minhas testemunhas;
o universo, vasto ser amoral,
é um rabisco
infantil,
limitado,
transgressor:
um retrato humilde de minha paixão.
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Autor:
Bis (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 9 de março de 2025 18:46
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
Que poema incrível, parabéns
Muito obrigado, meu amigo!! É um retrato opaco de um velho sentimento... Contraditório, não?
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