Ao longe, se ouve o estalo
Do salto de botas pretas
No chão da pista de dança.
Ao longe, percebe-se a euforia dela.
Lábios carnudos, de canela, avermelhado,
Com sabor de álcool e frutas tropicais,
Coquetel dos deuses, desejo dos mortais.
Cabelos volumosos, juba de leoa,
Vestido vermelho, maçã do pecado.
Escorpiana ardente, energia sexy.
Olhos sanpaku, brilhantes como diamante negro,
Destacados pelo delineado.
Ela não estava no evento, ela era.
Sua presença é uma festa.
O brilho das luzes refletindo em sua pele,
O cheiro marcante de seu perfume...
Pitanga e flores, cheiro de verão.
Pele e corpo de verão.
Meia noite, ela sumia.
Sua existência, era um mistério.
Reza a lenda que sua casa ficava
Onde se inicia o anoitecer,
Bem abaixo do luar,
Entre as estrelas...
Onde o brilho é eterno.
Vênus.1, março, 2025.
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Autor:
Venus (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 2 de março de 2025 14:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Perfect.
Thank you. 🙂
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