é de Teethland que o amor procede
do cartão postal do riso mais bonito
e ele chega, num zás ou de mansinho
e entra feito espinho, até o coração
o reduto poético, a morada pulsante
a varanda e a rede de seu bem-estar
e depois se alastra, de canto a outro
dos fios mais do alto até o calcanhar
ah, o amor, tão ilustre e tão comum
é um qualquer com bilhete só de vinda
ou o sábio que não aprendeu o voltar?
de nossos peitos ele só finge que sai
se magoado até se despede, mas fica
chorando em ferida pro tempo sarar
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 27/02/25 --
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Autor:
Antonio Luiz (
Offline)
- Publicado: 27 de fevereiro de 2025 16:23
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
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Comentários1
Desejo que curtam essa viagem (de vinda)!
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