Um dia, espero ser um velho feliz,
Com os cabelos brancos e os olhos a brilhar,
Contando histórias que o tempo não diz,
Da juventude louca, que soube amar.
Vivi sem medos, no peito a coragem,
Risos e erros, risos e ousadia,
Assumi os riscos, não fui de passagem,
A vida era um jogo, e eu fazia a magia.
Dos sonhos que alcancei, e outros que fui atrás,
Fui o próprio vento, sem amarras no chão,
Dancei sob estrelas, perdi e ganhei paz,
A cada desafio, fiz minha canção.
E ao final, na cadeira a me embalar,
Contarei aos outros, com sorriso aberto,
Que viver vale a pena, ao se arriscar,
E que o coração nunca foi incerto.
Quem viver os sonhos, como eu vivi,
Saberá que o tempo é só uma mão amiga,
Que nos guia pela estrada do porvir,
E que a felicidade é o que nos intriga.
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Autor:
Jr.Silva (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 27 de fevereiro de 2025 11:02
- Comentário do autor sobre o poema: O desejo de ser um "velho feliz", refletindo sobre uma vida vivida de forma intensa e corajosa. Ele fala sobre sua juventude, marcada por ousadia, riscos e a busca constante por realizar sonhos. O eu lírico revela que, ao longo da vida, não teve medo de se arriscar e de viver aos seus próprios termos. No futuro, ele imagina contar suas histórias com alegria e sabedoria, mostrando que a verdadeira felicidade vem de viver plenamente e seguir os próprios sonhos.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
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