desenho os meus mapas
tenho as chaves da embaixada de qualquer lugar
desse mundo em meu umbigo
desse tempo distraído que as vezes passa devagar
vejo por entre os trilhos
o horizonte de um caminho que me cega ao enxergar
cada pedra no caminho
cada passo sem destino que faz toda a poeira levantar
todos somos estrangeiros nesse mundo e em qualquer lugar
todos somos estrangeiros até mesmo tendo a vontade de ficar
rabisco minhas fronteiras
sei que de qualquer maneira muros temos que pular
tudo sempre faz sentido
todo o amor e cada amigo que o coração pode guardar
sinto que eu tenho o vicio
de manter os meus princípios e de às vezes me julgar
todos somos estrangeiros nesse mundo e em qualquer lugar
todos somos estrangeiros até mesmo tendo a vontade de ficar
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Autor:
Flavio Eduardo Palhari (
Online)
- Publicado: 27 de fevereiro de 2025 08:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
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