Tão apressado para correr, tropeçando e caindo no caminho
Todas as memórias escorrendo pelos meus dedos, grãos de areia
Nosso tempo está acabando e não sabemos o que fazer
E continua, sorrir é para os fracos
Caramba, eu não entendo, todas as suas histórias são mentirosas
Insista, persista, enquanto distorce a realidade, sem praticidade
Secando o sangue e ossos que derramei
Estão ficando preguiçosos não? Com toda essa mordomia
Eles continuam falando, sorrir é para os fracos
Tenho formigas subindo no meu corpo
Mas já me acostumei com todas as mordidas
Veja bem, tudo o que você perdeu não vai voltar
Deixei os sonhos na gaveta, junto com todas as lembranças boas
Não quero me sentir ilhado, acuado, sério demais para viver na loucura
Não fale como se me conhecesse, quem é você pra sentir minha dor?
Humilhação e humildade, andando lado a lado, porque a cruz pede
Deixe as crianças sorrirem, deixei a criança sorrir, deixei o adulto ficar no lugar
Enquanto escorre as lacerações, sem alterações, viver para sofrer...
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