Queria dizer que você é como poesia
e que eu te leio como li Fernando Pessoa,
mas para mim é como uma fórmula de matemática,
que eu errei em todas as questões do ensino médio.
Nao quero saber sua execução
ou para o que serve,
quero entender de onde surgiu essa fórmula
que você incansavelmente se convenceu que é.
Eu te peço, me explica,
por que esse teu X não multiplica com o meu?
Por que teu resultado é sempre negativo?
Por que teus números são os complexos?
Não me obrigue a aceitar o resultado,
se eu nem sei o porquê dele ser esse.
Se essa é tua fórmula, basta me explicar.
Você a criou, Pitágoras.
Mas não, nem você sabe responder,
apenas quer desesperadamente se enquadrar.
A margem de erro sempre foi você-
não vale a pena estudar.
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Autor:
Carolina Gouveia (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 24 de fevereiro de 2025 15:34
- Comentário do autor sobre o poema: Poema escrito em 2019, aos 17 anos de idade, em Lisboa, Portugal.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Você é bem intensa viu...Até nos antepassados já se mostrava em teus escritos...
Já aguardando outros poemas de outras temporadas...
Abraços querida.
Poxa, fico muito feliz que tenha essa visão, obrigada.
Sempre escrevi de forma muito honesta, foi a única forma de expressão que realmente me ajudava (e ajuda).
Ansiosa para postar, e para você ler 🙂
beijinhos
Satisfação minha em poder te ler e absorver.
Mui lindo quando realmente nos expressamos de forma honesta e verdadeira...
Nos causa alívio e densidade....
Será sempre um prazer acompanhar teus posts....
Saudações poéticas.
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