2023.9.7
QUINTA-FEIRA
de forma que não consigo controlar, aquelas mãos cheias de garras, violentas, perfuram-me a alma com suas unhas sangrentas, afogadas em sentimentos apunhalados e choros de lamento. ela carrega consigo todas as impurezas que um dia foram sorrisos sinceros, que um dias foram agitações alegres e desejos de felicidade genuína.
eu sinto sufocar, lacrimejar ao encarar o teto limitado, sem chance de escapatória.
mas algo em mim se torna mais forte
uma pulsação que me impulsiona a não me deixar afundar e não permitir que aquela escuridão se torna parte verdadeira da minha alma ou de tudo um dia tornarei a ser.
então me vejo livre de novo, então respiro de novo.
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Autor:
wang 𓆸 (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 20 de fevereiro de 2025 21:08
- Comentário do autor sobre o poema: olá, eu fiz esse texto há quase dois anos e se tratava de um momento delicado onde eu passava de um momento de crise para uma breve reflexão otimista. o ato de se deixar sentir até se acalmar, até esvaziarem-se os potes pequenos contendo um mar revoltado. muita coisa dentro de pouco espaço costuma apertar. eu costumava deixar meus textos só para mim, mas agora, quero torná-los públicos. aos olhos do mundo. \r\n
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
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