Oficina fechada

Luiza Castro

Queria me encontrar,
mas estou tão perdida.
No inferno da minha cabeça,
perco quase todos os dias.

Nessa oficina tão vazia,
nem o diabo quer entrar.
Em uma tristeza que oscila,
para alegrias tão raras.

Não sei o que fiz com minha vida.
Acho que morri na pandemia.
Então sigo existindo em um limbo,
onde tudo se repete: de tristezas intensas
a alegrias efêmeras.

Será que estou morta?
Talvez só por dentro.

 

  • Autor: Luiza Castro (Offline Offline)
  • Publicado: 20 de fevereiro de 2025 18:25
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 27
  • Usuários favoritos deste poema: Äpfel, Melancolia..., Drica
Comentários +

Comentários2

  • Äpfel

    Me assassinei na pandemia

  • Drica

    As cabeças...... rs. Gostei!

    • Luiza Castro

      ^ ^ obrigada, Drica!



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