Até onde podemos ir? Até onde podemos alcançar?
Levantei minha mão para tentar pegar uma estrela
A vida é estranha, tão ingrime e passageira
E eu só quero manter a minha consistência
Todos perguntam, nenhum deles vê
Eu sinto o sangue pulsando nas minhas veias
Vendo todas as lágrimas presas caírem
Enquanto minha feição não muda, ah, que gosto doce é a redenção
Tirei a espada presa no meu coração
Meus olhos dilatam, mil e uma visões
O relógio gira, estou parado, andando, correndo, voando
É assim que é ser único no mundo?
Já não importa, o passado, o futuro, eu sinto o agora
Submergindo das águas do meu coração
Sozinho ou não, a sensação é indescritível
De ter um sentido, de ter uma feição
Quando todo o peso das minhas costas despenca e se esvai
Quero manter minha integridade, minha consistência
Tudo em coerência, mesmo que eu feche os olhos, saberei que tudo ficará bem...
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