Aviso de ausência de Nuble.
quando as vozes se calam.
quando as vozes se calam.
De todas as palavras que você escreveu
O "adeus" fora a que mais doeu
E não porque significava o fim
O fim, todos os seres estão fadados a viver
Mas sim porque trazia à prova uma longa história de um poeta morto
Que compôs e viveu
E no fim, sentiu e morreu
Que agora procura entre os versos que enterrou
O significado para tudo aquilo que sempre almejou
A inquieta ambição de ser alguém que nunca se tornou
Corrompeu o menino poeta cujos os sonhos assassinou
Mas ele persevera num lugar apertado
Num coração latejante e amargurado
Que ainda escreve poesias para um ser amado
E reza pelo dia em que será lembrado.
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Autor:
Nuble. (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de fevereiro de 2025 21:36
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Flavio Eduardo Palhari
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