Num olhar singelo, eu vi
o que os olhos jamais podem ver.
E nunca mais me esqueci
do compasso novo do meu coração a bater.
Meus pulmões respiravam por ti,
meu corpo ansiava te ter.
A mulher que apenas uma vez vi
veio minha alma estremecer.
Talvez um amor à primeira vista,
que na minha vida não estava na lista,
mas que hoje o destino me fez merecer.
Tal mulher que eu queria numa revista,
para eternizar essa beleza imprevista,
a mais bela arte: minha amabilíssima soulmate.
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Autor:
Volt Poético (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de fevereiro de 2025 13:59
- Comentário do autor sobre o poema: A poesia Soulmate é mais do que versos alinhados; é um reflexo daquilo que pulsa dentro de mim. Em um instante fugaz, um olhar singelo foi o suficiente para despertar algo que os olhos não captam, mas o coração sente. E, desde então, essa lembrança ficou cravada, não apenas na mente, mas no ritmo descompassado do meu peito. Escrevi esses versos com a convicção de que o amor, por vezes, surge de forma inesperada, como uma melodia que toca antes mesmo de ser compreendida. Cada linha carrega não apenas palavras, mas respiros e batidas, a essência de um desejo que nasceu no primeiro encontro. A ideia de uma soulmate, de um encaixe perfeito entre almas, não era algo que eu planejava, mas, de repente, tornou-se inevitável. A poesia traz a beleza do improviso, do sentimento que transborda sem aviso. É uma tentativa de capturar o inefável, de colocar em palavras algo que, na verdade, pertence à imensidão do sentir. Mais do que versos sobre um amor à primeira vista, Soulmate é um retrato da forma como o amor pode, astuciosamente, nos possuir sem sequer pedir permissão. E, no fim, a beleza dessa musa imprevista não cabe apenas na memória; ela merece ser eternizada, como arte, como poesia, como um pedaço de mim transformado em palavras.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
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