Escreve nas paredes a história santa
Perdeu os braços por soldados que vigiavam a vizinhança
Sangue sagrado em um circo bizarro, corvos e cachorros devoram o corpo dilacerado
Crianças e seus traumas vivendo o karma criado por aqueles que os amam
O sangue jorra, o ácido queima, perdi a sanidade minha mente é um fliperama
Sonho com a Fenix tatuada em meu peito
Sonho com a vingança ela tá comigo não importa aonde eu deito
Esse caminho é estreito, remédios pra acalmar a solidão em meu peito
Nesse carnaval louco, nessa rua perdida
Eu vejo os estigmas sem saída
Caos instaurado, vírus renovado
Pistola apontada pra cabeça do safado
Sua vida foi poupada mas o ceifador vai te buscar logo no fim dessa escada
De quem são essas mãos que atiram essas facas
De onde vem esse ódio que atrasa minha passada
-
Autor:
Silas (
Offline)
- Publicado: 19 de fevereiro de 2025 02:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.