Aviso de ausência de Nuble.
quando as vozes se calam.
quando as vozes se calam.
distante no instante em que as palavras se tornaram um vasto vão
desesperada por esperança e com a falsa lembrança de um bom verão
o pão em minha mesa traz a incerteza dos dias que virão
e a fome que nos corrompe finge ser a salvação.
por ruas percorri e por buracos tropecei
li e reli a obra de um rei
que dizia em letras doces os sonhos que tanto sonhei
e ri, porque a irreal felicidade nunca notei.
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Autor:
Nuble. (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de fevereiro de 2025 22:01
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 25
Comentários1
SERGIO NEVES - ...minha amiga (permita-me)...,...um poema glamoroso derramaste aqui! ..."gramoroso" no sentido do que há de refinamento na tua literatura...,...tens um estilo por demais "requintado"" -podemos dizer assim...,...e é um estilo que não se encerra só na sua "aparência",...vai muito além,...tem muito conteúdo...,...cativa sobremaneira o leitor (a mim cativou)...,...parabéns pela poeta que te mostras! /// Meu carinho, menina.
Muito obrigada, meu amigo! Me sinto lisonjeada em ler tamanho apreço e agradeço por seu comentário, me tirou um sorriso dos grandes.
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