Não há nada agora,
Na cabeça falta algo,
As palavras vão embora,
Com o sabor amargo.
Há só um tanto,
Elucidado, nos olhos tristes,
Na calda de meu pranto,
Nada da sua face, viste.
Pode ficar bem,
Um hálito salgado,
Da lembrança também,
Do seus lábios ter ficado.
Mas nem sei,
Como posso ouvir,
Ainda não me perdoei,
Por lhe deixar partir...
Vou viver arrastado,
Sentindo pouca calma,
Talvez por um lado,
Não sinta a sua falta.
Vou ter sonhado,
Sua face se consome,
Talvez ter desejado,
De vez esquecer... seu nome.
Vai tudo pra fora,
No corpo vem o fardo,
Enquanto se deflora,
O poema dedicado.
Há só um tanto de pouco,
De alegrias tão livres,
Dar risadas como loucos,
E a gente só convive...
Pode ficar mal...
Com um raro sabor,
De uma pimenta abissal,
Ou de sensação de calor.
Mas nem sei,
Como posso ouvir,
Ainda não me perdoei,
Por lhe deixar partir...
Vou viver arrastado,
Sentindo pouca calma,
Talvez por um lado,
Não sinta a sua falta.
Vou ter sonhado,
Sua face se consome,
Talvez ter desejado,
De vez esquecer... seu nome.
Mas faça se perguntar,
Como vamos descobrir,
Para um poder falar,
Sem deixar o outro sumir...
Vou viver arrastado,
Sentindo pouca calma,
Talvez por um lado,
Não sinta a sua falta.
Vou ter sonhado,
Sua face se consome,
Talvez ter desejado,
De vez esquecer... seu nome.
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Autor:
alexonrm (
Offline)
- Publicado: 16 de fevereiro de 2025 10:22
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
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