Jessé Ojuara

A GOSTO DO SER


Aviso de ausência de Jessé Ojuara
NO

 

Minha avó me ensinou:
Agosto o mês do desgosto.
Respeito sua sabedoria.
Mas creio no mês 10 gosto.
Gosto de viver e amar.
Na familia eu aposto.

Também creio em cantar.
Sempre sorrir e doar.
De dançar e me cuidar.
Aprender e ensinar.
Afora tudo isso.
De não deixar de sonhar.

O Rei sempre nos ensinou.
Naquela antiga canção.
Se chorei ou se sorrir,
O que importa é a emoção.
Não desperdice sua vida,
com medo e superstição.

Superstição nos amarra.
Limita e condiciona.
Sem desfazer dos antigos,
minha mente questiona.
Uso também a razão.
O medo me impulsiciona.

Olhe a luz e questione.
Rejeite o caminho traçado.
Pense com independência.
Mesmo sem ser mal-criado.
Fuja da sua caverna.
Não seja mas enganado.

Celebre agosto também.
A vida é sempre o agora.
O ontem já foi e no amanhã,
pense na devida hora.
Repare em sua volta.
A vida reluz e aflora.

Toda pedra no caminho,
tem sua razão de ser.
Não está lá por acaso.
Você precisa entender.
Desviar dos obstaculos,
lhe impede de crescer.

Quem vive sempre com medo.
Questiona o seu poder.
Todos temos muita força.
Você só precisa aprender.
Direcione o seu foco,
a vida e não ao sofrer.

 

  • Autor: Jessé Ojuara (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Agosto de 2020 09:52
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.