Velado pelo suspiro da noite,sigo em catacumbas febris do desapego e da amargura.
Talho meu tato em suas rochas espessas e frias.
Derramo meu suor úmido e aquecido,em seu chão árido e polvoroso.
-Quem és vós?;pergunta o barqueiro do Rio Sônulo.
-Sou o cavaleiro da couraça e da fábula de prata;respondo a ele,em uma nobre colocação curvada de respeito.
Sigo pelo pântano de somnium,mesmo com meus joelhos,a ruirem em exaustão.
Desabo com minha Face,em uma Vitória-régia Negra.
Da grandeza de uma jangada de madeira.
O Céu,espelha meu andar sob a luz da Lua.
Me ressoo,em seu manto estelar.
Mais á frente,está Ele...;O"Atra Pulvis".
Um enorme e assustadora criatura,regida e composta por pesadelos impetuosos.
Capaz,de pôr um Ser em sonâmbulo desmaio,em um já adormecido.
Firo-o,com incansáveis desferimentos de um bastão de prata.
Ao ajoelhar-se,ele me faz acordar.
ESTOU...
cansado e ofegante.
Esgotado.
...Mas,não mais temente;como tem sido,há tempos.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 1 de agosto de 2020 00:12
- Comentário do autor sobre o poema: Pesadelos. Paralisia do sono. Monstros em sonhos.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 49
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.