Parto pratos

António Anacleto

Parto todos os pratos
e depois arrependo-me.
Choro magoas que não quis.
Indefeso e impotente,
Resigno-me ao que não posso!
Não tenho mais força
para lutar!
Não posso,
Não assim.
Sobre mim uma aura negra,
mas com cheiro a jasmim.
Tudo parece perdido
e por isso ponho tudo a perder!
Choro sem querer.
E assim perco do destino.
O meu futuro certo.
Fica assim, a cada dia,
mais difícil de acontecer!
Perco em mim a minha alma. 
Não por querer,
mas por não ter nada a fazer
  • Autor: António Anacleto (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de fevereiro de 2025 07:33
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10


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