Na casa do Pai: Moradas

Mauricio Poeta

Vinha eu tão pensativo e
silente, 
Sobre o mistério da vida
transcendental,
Então me queixo ao espaço 
sideral, 
Pois o que sei é que não sei 
completamente.

Porque a morte, inexorável, é 
assim:
Choram Marias, choram Josés
copiosamente, 
Como quem parte, sem destino
lá na frente,
Sem ter pra onde... Sem pra quê,
será o fim?

Será o fim ? Qual é o fim? Tudo 
termina?
Cessou o sopro, e tudo cessa sem
razão?
Essa incerteza é o mistério que
fascina!

Só teve um desses viajantes das
estradas,
Também partiu... Mas disse, Ele,
resiliente:
"Na casa de meu Pai... há muitas moradas..."

  • Autor: Mauricio Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de fevereiro de 2025 01:44
  • Comentário do autor sobre o poema: Uma reflexão sobre a morte e as promessas de Jesus.
  • Categoria: Religioso
  • Visualizações: 14


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