Ah, o amor, como é doce o amor...
Doce como uma fruta no pé, pronta para ser colhida
Onde a mordida traz um sabor diferente por vezes amargo
Nos leva a lugares incríveis que somente quem degusta pode chegar
Caminhos construídos para cada indivíduo
Pode ser trilhado a dois, desde que sejam eles seus merecedores
A coincidência não existe!
Há um grande plano por trás das pinturas na tela
Amar é entregar-se querendo estar
É entender que terás uma mão para às vezes puxar
Uma mão que poderá por vezes, te guiar na confusão
Antes que o sono venha, aquele sorriso no olhar
O tapar dos pés nas noites frias
A fome da alma, da mente e do corpo saciadas
A fonte de tudo que precisa e ser dela a fonte também
É o dedilhar do piano onde duas mãos completam a música
Cada uma com sua função construindo a mesma melodia.
É a cura, mas ao mesmo tempo pode vir a ser a doença
Os dois lados da mesma moeda
Eterno, mas com a possibilidade de ser breve
É ver a magia em um balançar de cabelos ao acaso
Em uma careta, encontrar a beleza
Debater ideias e fascinar-se sem conclusões
Às vezes desentendimentos para novos entendimentos
É um acordo de querer encontrar o final do seu círculo
É encontrar, em um abraço, aquele cheiro gostoso no pescoço e saber que está em casa.
O amor detém tanto poder que veio dele o universo
Não é por descuido que em toda sua dualidade, rima com a dor
Ah este amor... que de tão perfeito e livre, poucos o conseguem entender e ter.
Arthur de Mello Noos
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Autor:
Arthur Mello Noos (
Offline)
- Publicado: 9 de fevereiro de 2025 00:23
- Comentário do autor sobre o poema: Meu breve entendimento sobre o amor
- Categoria: Amor
- Visualizações: 6
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