Fin
No fundo do rio
um esqueleto arredio.
É como sua lágrima:
Uma sátira.
De um mundo antigo
( hoje já esquecido ),
só reside na lembrança
daqueles com esperança.
Uma história quimérica
de sobrenome " épica "
acabou de tal maneira
que parece besteira.
Por fim, a água corrói
o que um dia foi um herói.
E assim fica provado
que nada acaba do outro lado.
CESAR FILHO
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Autor:
CESAR FILHO (
Offline)
- Publicado: 31 de janeiro de 2025 14:50
- Comentário do autor sobre o poema: O poema inicia de forma um pouco confusa, sem saber realmente do que se trata o " esqueleto " mencionado. O esqueleto representa os restos de um herói que veio à morrer de uma forma que não condiz com o tamanho de sua história. O seu choro não adiantou de nada durante sua morte, pois ninguém veio ajudá-lo além de que as lágrimas na água não fazem diferença alguma. Na segunda estrofe, percebe-se que sua história é muito antiga e famosa, e que seu paradeiro é desconhecido, já que poucos acreditam que ele realmente faleceu, tendo em vista seu caráter heroico, restando lembranças dele somente na mente dos esperançosos e céticos. Já a terceira estrofe enaltece o tamanho de sua história, esta que, porém, veio a acabar de maneira " besta ". Por fim, o poema finaliza na quarta estrofe, a qual diz que nada acaba do outro lado, ou seja, tudo que ele construiu e conquistou não foi levado com ele para o outro lado da vida após a morte. Créditos: CESAR FILHO
- Categoria: Reflexão
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