No caminhar das horas a tarde enfraquece
Nuvens vagarosas e retumbantes avançam
Pássaros acomodam-se como se já soubessem
Que nosso amor rompido em meus dedos balança. .
Ventos penteiam a grama alta
Faz dançarem as arvores mal formadas
A terra abre seus braços com grande esperança e falta
Assustando as pessoas que já caminham apressadas.
A chuva risca a paisagem e da mais brilho as luzes acessas prematuramente
O perfume da bergamoteira se liberta e se acentua
Remoo sem atenção um livro vorazmente
Enquanto aguardo sem esperança a volta tua.
E se o amanhã surgir nublado saberei
Que em tua mente já não possuo morada
E em minha cama triste e ainda desarrumada
Não deitaras mais, minha querida namorada.
Arthur de Mello
- Autor: Arthur Mello ( Offline)
- Publicado: 28 de janeiro de 2025 22:19
- Comentário do autor sobre o poema: Uma análise da chuva que se aproxima e da tempestade que já esta dentro de mim.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
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