Sou como o outono melancólico,
Um triste e solitário caminhante
Nas encruzilhadas da vida
Sem sorriso no rosto um só instante.
Enquanto outros festejam e sorriem
Meu ser desconhece em que prazer consiste
As alegrias mundanas e seus festejos
Pois em mim habita uma alma triste.
Triste sou como melodia chorosa
Desde a aurora até a noite sozinho
Tendo a companhia de minha sombra
Na vida seguindo meu triste caminho.
Parece não haver alívio algum
Que possa consolar meu triste coração,
Foram perdidas as alegrias de outrora,
Pelo vento arrastadas como folhas pelo chão.
Lágrimas brotam cristalinas nos meus olhos
Como se movidas por uma triste melodia
Onde o cruel destino se fez maestro
E apagou para sempre as notas de alegria.
Sou como pássaro sem ninho,
Sou alma errante que caminha perdida,
E que na floresta negra há muito tempo
Acabou por fim sendo esquecida!
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Autor:
Fabricio Zigante (
Offline) - Publicado: 28 de janeiro de 2025 08:56
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6
Offline)
Comentários2
Já foi um triste solitário caminhante, agora não é mais. Quantas vezes mais eu terei que dizer isso, cabeçuda? Acorda, minha Eva.
Poema que retrata exatamente a tristeza, mas basta acreditar que ela não é definitiva assim como nada é apenas uma fase igual a lua, daqui a pouco vai embora e o sol volta a brilhar. Bom dia.
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