Os inimigos do mundo

Entre pensamentos, eles buscam redenção,
Uma loucura moldada no pináculo da salvação.
Livrai-nos dos tormentos da terrível escuridão,
Onde a sinfonia devora os gritos da multidão.

As garras da virtude, esquecida e partida,
Jazem no abismo de uma alma endurecida.
Olhe para o céu — à flor que dorme escondida,
E ignore o clamor de uma vida ressentida.

No início, arrancam histórias já escritas;
Em segundos, afogam vestígios de amor.
E no fim do dia, esmagam as raízes da vida,
Deixando a terra sufocada pela dor.

Mas no labirinto, onde o lamento ecoa,
Uma canção de esperança suavemente ressoa,
Aguardando o herói, que no silêncio repousa,
Enquanto as sombras fogem de sua alma que voa.

Entre pensamentos, eles buscam redenção.
As garras da virtude, esquecida e partida,
No início, arrancam histórias já escritas;
Mas no labirinto, onde o lamento ecoa,
Uma canção de esperança suavemente ressoa.