A SAUDADE
A saudade talvez possa ser anjo,
Mas sei que asas tem; e sobrevoa
A visitar-me à noite e, assim, me entoa
Acalanto quando a dormir me arranjo.
Visita-me de dia como arcanjo
Que intruso em minha mente traz-me boa
Recordação de alguém e não à toa
Que a tristeza me foge, pois a tanjo.
Saudade não é nuvem passajeira,
Nem pôr do sol que lindo já se esvai,
E nunca a tenho como traiçoeira.
Porque quando se ama, a divindade
De uma coorte de arcanjos então me atrai
A exercitar no amor minha lealdade.
Tangará da Serra, 21/01/2025.
Se gostou do soneto,vide site: https://maximilianoskollivro.webnode.page/
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de janeiro de 2025 19:36
- Categoria: Amor
- Visualizações: 3
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.