A vida é uma visão breve,
uma centelha na vastidão do tempo,
onde a imensidão do cosmos se estende,
e nós, frágeis, passamos sem perceber.
Cada ser, cada planeta, cada galáxia,
cada movimento dos planetas
uma sombra minúscula sobre o campo gravitacional,
na vastidão, nossa Terra é só um ponto,
uma poeira cósmica no abismo sem fim.
Há aqueles que acreditam em mundos distantes,
que buscam respostas em mitos e símbolos,
mas a verdadeira grandeza
está na evidência do que podemos ver,
nas estrelas que brilham, distantes e silenciosas.
O homem, tão pequeno, se eleva em vaidade,
como se o Universo fosse feito para ele,
em cada guerra, em cada conquista,
há um preço, um rio de sangue que não apaga
A pequenez de nosso planeta.
Somos habitantes de um ponto minúsculo,
no imenso vazio do espaço infinito,
onde o silêncio e o frio é absoluto,
e a única resposta é o ruido do nada.
E ainda assim, em nossa limitação,
caminhamos, procurando sentido,
como se pudéssemos um dia entender
a grandeza do cosmos, que sempre foi e sempre será.
[e sempre estará lá]
Este ponto de luz, em meio à escuridão,
nos lembra que nossa existência é um lampejo,
[um estalo de dedo]
uma breve jornada em uma vasta e enorme imensidão,
que não se importa com nossas dúvidas ou esperanças.
Na imensidão do universo,
onde a vida se reflete em cada estrela,
nosso destino é incerto, mas,
na busca pelo conhecimento,
encontramos a verdadeira beleza
de simplesmente existir.
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Autor:
Anna Gonçalves (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 23 de janeiro de 2025 14:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: Flavio Eduardo Palhari
Comentários1
Gostei muito do poema, reflexivo e repleto de imagens. Um abraço poético.
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