Disse adeus a todos os
Inimigos meus enquanto
Apertava a mão e abraçava
Aqueles amigos teus.
Não só de saudade vive o homem,
Mas de toda vontade inalcançável
E desejo intocável, disso viverá o homem.
Por isso, deixa o homem pai e mãe
E se fundirá ao suor do rosto, dia e noite,
E nem assim se satisfaz seu coração.
É grande o mal que pesa sobre o homem.
Grave mal vi debaixo do sol:
O chifre trocado que dói mais em mim que em ti.
Ainda assim, sinto saudades de meus
Velhos inimigos. Juntos, compuséramos
Muitos vícios, atritos, detritos e ácidos salicílicos.
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Autor:
Lucas Guerreiro (
Offline)
- Publicado: 23 de janeiro de 2025 01:00
- Categoria: Humor
- Visualizações: 8
Comentários1
Parabéns pelo poema! Reflete com profundidade os dilemas e contradições da vida humana, mostrando como saudade e conflito fazem parte da incessante busca por sentido. Uma escrita que provoca reflexão. Continue em sua escrita, saudações poéticas!
Saudações poéticas, Metamorfose!
Pode deixar, vou continuar escrevendo!
Grato pela visita,
Abraço
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