Olhares lançados,
esguios lampejos, luz que conduz,
e falam de desejos ocultos,
guardados secretos,
esperando incautos os seres,
como que, pelo canto de sereia,
atraídos.
Tramas complexas, intocáveis.
Armadilha de delicados fios trançados,
envolvendo a presa distraída.
Não a esmo lançados,
são dardos fatais,
disparados, flechas certeiras,
ao âmago solitário,
que , não atento ao ardil,
desfalece, se desfaz, e não percebe
que o corte aberto,
nunca se refará,
e lento, lentamente, fenece,
e nunca mais esquece.
Comentários2
Li, seu poema e gostei!
Abraços, Avelino.
Saiu uma palavra erradamente e e vi. Estou tentando consertar
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