Como a chuva se compõe angustiante
Nublada, penosa e tão cheia de teor
Que torna o céu de acinzentada cor
O fôlego se ausenta por um instante
O chão encharcado e tão ressonante
Causa na sensação pulsação e temor
Na batida da chuva, num tom maior
Pingo a pingo, ela, estronda meliante
Também, ermo, também, n’alma toca
E a emoção relenta e, no peito sufoca
Em um versejar que saudade contém
Junto, pois, o meu pranto, e a agonia
Chove lá fora, respingando na poesia
Nostalgia, é chuvarada, nela alguém!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 janeiro, 2025, 14’08” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
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Autor:
poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo (
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- Publicado: 19 de janeiro de 2025 14:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
- Usuários favoritos deste poema: Meichan
Comentários1
Teu estilo clássico,com rigor,métrica e compasso revela bem teu talento poético. És um poeta de fato! Meus aplausos!
Obrigado escritora Maria dorta pelas palavras doces. Abraços.
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