Sufoco de amor

Isabela silva

É tortura te ver tão bela,

É doído te ter tão perto.

Dói fundo, lá no fundo,

Mas, a você, meu mundo é deserto.

 

Por que a mim, me mata?

A cada segundo, a cada minuto,

Olho, tento enxergar,

Só vejo o óbvio, o que não quero aceitar.

 

Muito menos temer, mas você me faz pulsar,

Olha só pra você, deve ser feitiço, só pode ser.

Por que não consigo largar

Esse tal de amor que insiste em doer?

 

Ridículo ao ponto de não te ter,

Apenas te ver, te olhar, te admirar.

Mas nunca falar, nunca tocar,

Nunca sentir, nunca alcançar.

 

Me veja, me prenda, me tenha,

Deixe-me ser sua, sem te perder.

Por favor, não me faça sofrer,

Me beija, me sente, me faça viver.

 

Garota de olhos claros,

De cachos dourados,

De boa lábia, tão bela,

Me deixe ser tua e eternamente sincera.

 

Permita-me, bela, minha grande estrela,

Que eu belamente te tenha.

E que os nossos nomes, tão juntos,

Se confundam em um só, em segundos.

 

Te vejo falar, me vejo derreter,

Tudo em você me faz renascer.

Volte a me procurar, volte a madrugar,

Quero as noites de agosto reviver e amar.

 

Quero lhe enviar, não cartas de amor,

Mas que sinta o meu "boa noite, amor."

Que nas madrugadas, te faça sorrir,

E eu possa dormir, por te ouvir.

 

Volte, minha bela, a me sufocar,

Pois só em você eu sei respirar.

  • Autor: Isabela silva (Offline Offline)
  • Publicado: 19 de janeiro de 2025 11:11
  • Comentário do autor sobre o poema: Para a bela que me sufoca.
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 7


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