#5 - Fragmentos de uma Noite de Amor.

Melancolia...


Aviso de ausência de Melancolia...
NO




A noite parecia ser nossa, moldada para refletir o que havia dentro de nós — um desejo que não podia ser contido, uma paixão que não se esgotava. O quarto estava envolto em uma escuridão suave, iluminado apenas pelo brilho dos nossos corpos já suados, que se atraíam com uma força irresistível. Cada respiração que compartilhávamos carregava em si uma promessa, uma certeza de que o que estava por vir não seria apenas físico, mas algo que transcendia o desejo da carne.

 

Quando me aproximei, não havia palavras. Nada poderia expressar a urgência que me consumia. Eu precisava de você de uma maneira que era mais do que um simples desejo — era uma necessidade profunda. Seus olhos encontraram os meus, e em um instante, tudo ficou claro: você era o que me faltava, a única coisa que podia me completar.

 

Não houve hesitação. Nossos corpos se uniram de maneira quase consumível, um encontro voraz, como se estivéssemos buscando algo perdido e agora finalmente encontrado. Meus lábios estavam sobre os seus, e a intensidade do beijo foi como uma explosão que acendeu todos os sentidos. Eu te tocava sem moderação, como se cada centímetro de sua pele fosse um mistério a ser desvendado, uma promessa que precisava ser cumprida.

 

Você se entregava com a mesma intensidade, meus dedos explorando teu corpo com uma fome que me fazia querer mais, muito mais. O calor de sua pele contra a minha era uma chama que não podia ser apagada, e enquanto nossos corpos se moviam juntos, o desejo se intensificava, se ampliava, se tornava impossível de controlar. Cada toque era um convite para algo mais profundo, mais intenso. Eu não queria parar, não queria que acabasse.

 

O ritmo entre nós era incansável, uma troca frenética de energia e prazer. Eu a tomava com uma força e uma necessidade que me faziam esquecer do mundo, da realidade, de qualquer coisa que não fosse aquele momento. Você se movia contra mim com a mesma força, com a mesma paixão, como se estivéssemos em uma batalha de entrega, onde o único vencedor era o amor que nos consumia e saciava.

 

A cada movimento, a cada gemido, sentia que nossa conexão se aprofundava. Não era apenas sexo — era uma comunhão de almas, uma fusão de corpos que se buscavam, se encontravam e se entregavam sem reservas. O prazer se tornava cada vez mais intenso, mais feroz, e não havia mais limites para o que podíamos fazer um ao outro.

 

Nosso amor, imenso e profundo, se misturava ao prazer, tornando-o ainda mais inesquecível. Não havia apenas desejo ali; havia carinho, uma devoção silenciosa que fazia com que cada toque, cada beijo, fosse mais do que um simples gesto. Era uma declaração de amor, uma promessa de que sempre estaríamos juntos, de que o que compartilhávamos naquele momento era algo eterno.

 

E quando finalmente, após um êxtase interminável, nossos corpos encontraram um breve descanso, ainda assim havia algo em nós que não queria cessar. Nossos corações batiam como se estivessem sincronizados, como se, naquele instante, o tempo tivesse parado, e o amor que nos unia fosse a única coisa que importava.

 

Sabíamos que poderíamos descansar agora, mas o desejo, o amor e a volúpia continuavam a nos habitar. Não era o fim, mas um novo começo. O que tínhamos vivido era apenas o primeiro capítulo de algo muito maior, mais intenso, mais profundo. E, em cada suspiro, em cada toque, sabíamos que nunca mais poderíamos viver sem isso — sem o amor, sem o desejo, sem o prazer que nos unia de uma maneira que nunca se esgotaria.

18 jan 2025 (11:24)

  • Autor: Melancolia... (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de janeiro de 2025 10:24
  • Comentário do autor sobre o poema: Sobre mais uma dessas lindas noites de amor que passamos novamente juntos e nos deliciamos de novo, meu amor....S2 - Bela Flor.!!! (Não quis entrar em mais outros deliciososo e inesquecíveis detalhes...)
  • Categoria: Amor
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