O BEIJO ROMÂNTICO Poema, por Arlindo Nogueira, no Meu Lado Poético

Sensação de prazer do beijo romântico

Define o ser quântico que beija na boca

De mente e corpo consciente sem touca

É ser que aciona hormônios dopamina

Mesclados as moléculas de serotonina

Energia indivisível que o beijo produz

Tal qual o Aladim uma lâmpada de luz

Que no filtro da ciência o beijar ensina

A ciência cita dados curiosos de beijos

Em textos relampejos lê-se em verdade

O ato de beijar cinge toda humanidade

Na Mesopotâmia ainda antes de Cristo

Já havia o beijo na boca e há registros

Nos livros que falam da ancestralidade

Do beijo romântico e sua sensualidade

O Descartes disse: “penso, logo existo”

Há prazer e magia no beijar na boca

São almas loucas intelecto dos sábios

Na trama dos beijos de lábios a lábios

O coração alado apaixonado imagina

Beijo romântico da imagética menina

Aflora os hormônios do seu bem estar

Tal qual heterônimos no fito de amar

No beijar boca a boca a língua assina

Há muitas funções em beijar na boca

Desde voz rouca ao composto de saliva

Níveis de atração e ação compreensiva

Donde o beijar atrai no convencimento

Há beijos na boca há comportamentos

De turbilhões de hormônios envolvidos

Que no beijo romântico são produzidos

E ligam os dois em um relacionamento

Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo ( Offline)
Publicado: 17 de janeiro de 2025 15:10
Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a Poesia “O Beijo Romântico”, após ler um documentário de Danah Zohar “O Ser Quântico”. Segundo “Zohar” é uma visão revolucionária da natureza humana e da consciência. Que baseada na física, define o “ser quântico” como formado pela relação entre mente e corpo mutuamente criativos, que se inter-relaciona com tudo o que existe. Diante dessa perspectiva, “o beijo romântico” pode ser utilizado para avaliar aspectos da adequação em potencial nos relacionamentos entre humanos. Há na Biblioteca Nacional de Medicina, dos EUA, uma análise sobre o beijo romântico, a qual dá uma amostragem de sinais gustativos semioquímicos encontrados nos óleos da pele e nos compostos da saliva, após um beijo boca a boca. É interessante frisar, que o beijo romântico é um comportamento comum em mais de 90% das culturas conhecidas. Isso indica, que as recompensas e motivações do nosso corpo, dadas pelos hormônios “dopamina e serotonina” (produzidos no beijo romântico), têm um papel predominante no controle do nosso bem estar. Por conseguinte, nosso poema cogita o “beijo romântico”, como um antídoto ao mau humor das pessoas, motivando-as produzirem hormônios, beijando na boca, dos quais os efeitos são saúde e felicidade. Pois, ser feliz gera saúde e forma um círculo virtuoso, cujos benefícios alcançam várias dimensões da existência humana. Leia e entenda nossa poesia, meditando a frase de René Descartes: “[...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [...]”.
Categoria: Amor
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