O eu lírico, cínico, fala de signos,
Símbolos que já foram físicos, místicos.
No ônibus lotado, como um gigolô,
Sinto o calor do motor.
Detalhes de Vinícius, o professor,
Olhos clínicos, verde límpido.
Acordei de um sonho vívido,
Saindo vivo, três horas da manhã,
Com latidos e muitos gritos,
Fugindo de mais um amor bandido,
Madrugueiro, levando meu espírito,
Viciado por estímulos:
Drogas, sexo, mas nada tão íntimo.
Vivendo mais um dia como Sísifo,
Me matando por um prato de comida,
E um suco cítrico.
Todo dia a esperança de dormir
E ter um sonho lindo, infinito.
Por isso, solto versos, mas nem sempre rimo.
Depois do trampo, como de lei, um fino.
Eu vou explodir, mas nunca grito,
Eu cochicho,
Bem baixinho,
Escondendo meus medos dos meus inimigos.
- Autor: TKS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de janeiro de 2025 15:32
- Comentário do autor sobre o poema: VISH SÓ UMAS RIMA
- Categoria: SociopolÃtico
- Visualizações: 8
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