cabelos negros que se assemelham a escuridão dos astros na falta de luz
olhos de lua, imensidões que cobrem alma refletida em teu olhar
pele bronzeada que denuncia teu vicio em marejar as ondas do mar
me faz um filme...
cisne
tu me passa o cigarro
encara minha boca como uma súplica
deusa, te beijo às escondidas
escondendo as mentiras que te contei ontem para encobrir meias verdades que pedistes hoje
te agarro
"odeio mentira"
eu sei, mas eu adoro você
"amiga"
-por deus eu imploro castigo menor, ser te observadora haveria de ser menos sofrido a ouvir-te repeti-lo-
-"bestie"
me escondo
"eu amo ele"
-"que maravilha"
-e aqui estou eu, novamente, fazendo me de idiota-
tentar é burrice, afinal o final é sempre o mesmo
musa
teu ideal me encanta
"você me confunde"
-ah eu te confundo?-
-"eu sei"
eu sorri
mais uma vez te agarro
e adoro isso
mas não poderia eu ditar o correto
-o correto é não arriscar-
mas quem seria eu sem mais uma história pra contar?
-
Autor:
Akira (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 15 de janeiro de 2025 22:56
- Comentário do autor sobre o poema: Texto sensível a corações amados pela metade.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 11
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