tudo e silêncio!a noite chega
E me envolve,com suas trevas sombrias
Nós braços dela, minha alma se aconchega
No agonizar extremo, da minha extrema agonia.
Ah!chora poeta- por fim vencido
Meu corpo jaz, sob fria mortalha
Tal qual um guerreiro, só e ferido
Que foi derrotado,em sua última batalha.
Tantos sonhos que morrem,por fim
Como rosas murchas que perdem a cor
E as pétalas,pálidas,choram no jardim
Como chora minha alma,de angústia e de dor.
São tantas lembranças-eu me lembro
Foram tantos sonhos,antigas quimeras
Que vivem comigo em velhos setembros
E hoje são flores murchas, antigas primaveras.
Adormeço agora,meu sono derradeiro
Nós braços da noite, tão desconhecida
E Despeço-me então,como heróico guerreiro
Dessa epopéia grandiosa,que chamamos de vida.
- Autor: Valdeci Malheiros de castro ( Offline)
- Publicado: 28 de julho de 2020 16:33
- Categoria: Amor
- Visualizações: 40
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