A moça de azul

Olha a moça de azul na areia,
Caminha leve, parece voar.
Com a lua brilhando tão cheia,
O seu sorriso vem me hipnotizar.
Seus passos são música na brisa,
Que dança suave no mar sereno,
Na noite tranquila, onde o amor se eterniza,
Ela é estrela, e eu sou um ameno.
O azul do vestido beija o horizonte,
Reflexos dourados se perdem no luar,
E eu, encantado, sigo seu monte,
Na esperança de nunca a deixar.
A areia é o palco, a lua a atriz,
E eu, espectador, perdido em seu olhar,
Desejo que o tempo se faça feliz,
E que essa beleza nunca venha a passar.

Meu bem,
você é como correnteza
me faz querer afundar.
Nessa tua beleza
quero me encontrar,
Me prender nestes teus cabelos
e submerso ficar.
Mesmo que a lua mais tarde desapareça,
prometa ficar.
Quero apreciar
a moça das águas,
que afogado me faz ficar.
Atue como o mar
E sempre volte a areia
Estarei lá para te esperar...
Pois não só a lua é o que te faz brilhar!