SONETO INOMINADO #2
Ah!...Se errar humano é —eu erro tanto!!...
E o meu maior erro é —de novo errar!!...
Inescusável sinto-me, portanto,
E imperdoável por recalcitrar.
Dentro em mim há o desencanto
Solto, e aos gritos vibrante pelo ar
Qual pássaro errante a entoar pranto
Lamentando o seu ninho e inda o seu par.
E assim me sinto sobre um grande amor
Que ao perdê-lo por erro será tido
De não me ter lembrado do rigor
Naquela Lei de Murphy— e tanto ouvido:
"Se este teu amor possa ir-se embora,
Certamente que irá a qualquer hora."
Tangará da Serra, 14/01/2025
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de janeiro de 2025 01:29
- Categoria: Amizade
- Visualizações: 4
Comentários1
Que soneto, meu querido. Que soneto intenso! Achei incrível como você retratou aquela sensação de errar e a dor de perder alguém tão importante. As metáforas do "pássaro errante" e da "Lei de Murphy" ficaram demais e deram um toque especial ao poema.
Como diria Murphy: "Se algo pode dar errado, dará errado". Hahaha.
Um abraço!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.