memórias do passado
sacudiram-me a mente, inquietas lembranças nessa manhã,
e ainda assim, assustado,
segui com a rotina, a nostalgia e o café,
a luz matinal é comprida e implacável,
por frestas e janelas
invade a casa o corpo e a alma
por horas...
olhares e lágrimas
refletidos em xícaras, espelhos
e relógio,
eu não sei discernir o que me acontece
é como remorsos do que não ocorreu
carregando o peso de uma vida inteira de culpas injustificáveis...
eu realmente não sei descrever o que sinto
sendo assim então peço que me perdoe
quando eu submergir em devaneios
e não fizer mais sentido,
perdoe-me
quando eu já lhe for causa perdida
mesmo que pareça imperdoável
perdoe-me
o pavor e a dor da vida
nos faz agir inseguros, insensato,
insensíveis, perdido.
por favor acredite nada lhe fiz por mal
fiz por medo
veja é um novo ano é uma outra estação e tudo são flores...
eu estou sozinho outra vez
mas, não me dê atenção
talvez eu esteje louco
perdoe-me
talvez eu só esteja tonto.
- Autor: Hermmes (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de janeiro de 2025 21:59
- Comentário do autor sobre o poema: Foi um momento muito significativo quando escrevi.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 7
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