Aurora (Tempo) e Requiem

kleisson

A luz nasce no céu em seu próprio útero

Ela nasce como o feto feito chamado pelo mundo 

A luz alargasse como o reflexo de sua alma que reflete seu esplendor

 

a vida surgi como ofensa a tirania da morte

a morte ofendida questiona seu direito de agir findando o que existe

Porém a luz grita em sua força primordial como criança nascida que chora ao ter contato com o ar

 

Somos os opostos diante um do outro

O fim do que existe contra o sentido do eterno

A força verdadeira é aquela que nasce do impossível

 

somos então forças opostas separadas pelas camadas do tempo

o tempo se move como portões abrindo e fechando portas dentro de um labirinto

dando forma a tudo e destituindo o formal que seria o eternamente aceito

 

A sombra da finitude apagasse dando lugar ao sentido sublime de Budha que elege a vida

que contraria o partir que nunca foi definitivo

a morte em sua melodia sonolenta e venenosa

morre ao deliciar-se com seu licor

repousa em seu leito fúnebre e arrumado por suas mãos

 

o tempo que seria o prolongar do existir

surge como uma poesia que nasce em si por estar viva

vida que tem em si a chave do eterno

eterno que para o tempo é uma consumação

 

a conta dos minutos já não importam mais

a Aurora do dia se pronuncia

 

o grito da energia da vida rompe o silêncio da quietude do anjo sentado sobre o epitáfio da tumba do esquecido

a vida se trás a frente e revela a porta do alvorecer da vida 

é a AURORA do mundo que surge

por trás do próximo minuto

          se esconde a eternidade         

  • Autor: kleisson (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de janeiro de 2025 12:48
  • Categoria: Natureza
  • Visualizações: 3


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