ser

Novembro

Momento. Similitude com o que não sei - e como saberia?

Não importa realmente. Não é de respostas que se vive

Se vive de vida, na maioria sem sabor, sem graça

Sem nada a não ser fluxo indeterminado

Estar vivo é isso: ser jogado por não se sabe o quê

Quando o estalo bate já é tarde demais.

Momento? É vida. Nada mais, nada menos.

Não recomendo a limitação dessa coisa que escapa

que é bela justamente porque escapa

Deixe-a voar, deixe que saboreie o ar que corre o corpo todo

Quando tiver que cair, que caia. Que seja

Já não será mais, pois o que não é, não é.

O que importa é que o que é - É!

  • Autor: Novembro (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de julho de 2020 19:40
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.