2025

Luiza Castro

Ano passado eu morri,
e, infelizmente, só desgostos.
Caí, me levantei, desiludi,
mas este ano eu não morro.

Não morro, pois já estou morta,
pensando só em você,
cavando minha própria cova.
Gostaria tanto de te esquecer.

Mais uma promessa que não vou cumprir,
uma típica promessa de fim de ano.
Uns falam que vão deixar de beber, fumar,
e eu, de fazer poemas para quem ainda amo.

É, 2025,
difícil esquecer essa mulher.

  • Autor: Luiza Castro (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de janeiro de 2025 14:20
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 27
Comentários +

Comentários1

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    O ano começou e com ele os amores desiludidos. Parabéns pelo texto poético. Boa tarde poeta.

    • Luiza Castro

      Obrigada! Feliz ano novo, Rosangela.



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.