Pés para sustentar. Pés para andar.
Pés para tropeçar. Pés para chutar.
Mãos para pegar. Mãos para afagar.
Mãos para segurar. Mãos para esbofetear.
Boca para ler. Boca para falar.
Boca para dizer. Boca para beijar.
Cabelo para pentear. Cabelo para pintar.
Cabelo para cair. Cabelo para grisalhar.
Coração para viver. Coração para bombear.
Coração para sofrer. Coração para amar.
Tudo tem sua função. Tudo tem o seu lugar.
Tudo funcionando. Todo o tempo sem sessar.
- Autor: Sanitário Masculino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de dezembro de 2024 10:17
- Comentário do autor sobre o poema: Poema bobo, óbvio e displicente. As vezes a vontade de escrever é maior que a inspiração. Mas, como é bom escrever despretensiosamente.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 39
Comentários2
Poesia mecanicista (comentário "non sense" feito sem pensar...foi a primeira coisa que me veio à cabeça). Como uma engrenagem lubrificada e funcionando bem!! Gostei D+. E sempre com o bom-humor!! É que tem uma geometria na organização do poema, uma métrica bem informal e que gostei bastane!!!
Mecanicista mesmo. As vezes rimar por rimar é divertido. Afinal, nem tudo tem que trazer uma lição.
Pode ter certeza que compreendi a proposta do trabalho e compartilho com a idéia: escrever despretensiosamente, como uma atividade lúdiga... Parabéns!!!
Não seja tão rigoroso consigo. O poema é simples mas tem conteúdo! Bravo!
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