A solidão da noite me cobre
Me cobre e me engole
E então me vejo sozinho
Sozinho junto de outros e mais outros
Por que há tantos comigo?
Mas mesmo com tantos
Me sinto sozinho
Esse mar obscuro de solidão me engole
Me engole e me afoga
E quando chego no fundo, nunca mais retorno
Submerso na solidão, imagino a solução
Uma luz pura e divina
Que ilumina e brilha
Brilha e brilha como um farol
O amor, aquele que irá me tirar da solidão
Este será o amor, o amor verdadeiro
Mas e se o amor nunca vier?
E se ele me abandonar?
Eu então não terei saída
Permanecerei com as sombras
E como uma sombra, vou me misturar as outras
Me misturar tanto, mas tanto
Que deixarei de existir, e serei só mais uma sombra perdida
Perdida no vasto oceano de sombras
E quando não houver mais objetivo ou solução
Eu mesmo trarei a saída
Uma saída eterna, e sem vida.
- Autor: Kuma ( Offline)
- Publicado: 29 de dezembro de 2024 01:45
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema é fruto de muitos pensamentos, pensamentos excessivo, que martelam e martelam, e não param mais. Tenho quase certeza de que deixei um "final" bem claro no poema, por isso, apreciem este poema, que talvez não seja tão bom, mas mesmo assim, apreciem se quiserem :) Agradeço a aqueles que lerem.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 5
Comentários2
Continue a imaginar, mas não para fora, imagine para dentro. Crie uma viagem ao desconhecido para ser reconhecido dentro de si mesmo.
Senti-me transportado por Caronte pelo Rio Estige!
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