Viemos do alto, arrematados para baixo
Uma vez o cálice derramado, somente o cordeiro pode restituir
Estou ficando mais forte, eu vejo isso, eu sinto isso
Agora quero ver me chamar de covarde
Arrastado pelo chão, entre lágrimas e o seu sangue
Fale para mim, diga para mim, como posso me superar?
O que faço para esquecer os meus fracassos?
Garoto, você está perdido? É hora de parar de chorar
Coração na mão, uma granada para explodir
Alvejado, encrustado, almejado
Atravesse a travessa, nunca fui um traidor, sempre fui eu mesmo
Agressivo, não mais submisso
O que diziam ser a luz, era um trem, passando por cima de todos nós
Idolatria, uma doença, para todos brigarem entre si por causa de ladrões
Roubam a paz e tudo o que temos
Mas jamais irão roubar minha fé
Eu venci, venci de novo, a minha própria vida
Juntei os cacos para reconstruir, falei para mim mesmo
De novo, de novo, de novo, de novo
Perder, perder, perder, vencer, perder, perder, perder, perder, vencer
Sem feição, sem expressão, aprendi a ser assim, vivi assim, não venha me dar lição de moral
Preparado, forjado, no alto ferro e na quente brasa, cruz na frente pelo sangue derramado do cálice do cordeiro...
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