Eu venci

LF Text

Viemos do alto, arrematados para baixo
Uma vez o cálice derramado, somente o cordeiro pode restituir 
Estou ficando mais forte, eu vejo isso, eu sinto isso
Agora quero ver me chamar de covarde 

Arrastado pelo chão, entre lágrimas e o seu sangue
Fale para mim, diga para mim, como posso me superar?
O que faço para esquecer os meus fracassos?
Garoto, você está perdido? É hora de parar de chorar 

Coração na mão, uma granada para explodir
Alvejado, encrustado, almejado
Atravesse a travessa, nunca fui um traidor, sempre fui eu mesmo
Agressivo, não mais submisso 

O que diziam ser a luz, era um trem, passando por cima de todos nós 
Idolatria, uma doença, para todos brigarem entre si por causa de ladrões 
Roubam a paz e tudo o que temos
Mas jamais irão roubar minha fé 

Eu venci, venci de novo, a minha própria vida
Juntei os cacos para reconstruir, falei para mim mesmo
De novo, de novo, de novo, de novo
Perder, perder, perder, vencer, perder, perder, perder, perder, vencer

Sem feição, sem expressão, aprendi a ser assim, vivi assim, não venha me dar lição de moral
Preparado, forjado, no alto ferro e na quente brasa, cruz na frente pelo sangue derramado do cálice do cordeiro...

  • Autor: Lucas F. (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de dezembro de 2024 14:50
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 7
  • Usuários favoritos deste poema: LF Text


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.