Revivendo

Avelino

À lembrança os tempos idos

Dispersos, assimétricos, vagas sombrias

A vagar, lento caleidoscópio,

De retalhos colcha coloridos.

Às vezes fugidios,

Relâmpagos díspares vividos

Em si não se contêm

São contidos,, mesclados,

Em abstratas figuras,

Donas da tela, dispersas,

Esperando serem traduzidas,

Mensagens subliminares

De monstros e heróis,

Muitos reais,

De sonhos revestidos.

Fieira de quadros,

  • À procura de sentido.

Revelam-se no passar do tempo,

E embora repetidos,

São a certeza de terem existido.

Quando Vésper surgir perguntarei:

Viví-os, vivo-os, viverei?

Terei existido?.

  • Autor: Avelino (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de julho de 2020 07:58
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 11
Comentários +

Comentários1

  • Cecilia Merces Vaz Leandro

    Excelente seu poema! Bela reflexão! Parabéns!

    • Avelino

      Gosto quando gostam. Muito obrigado. Dei uma espiada nos seus. Me senti honrado por saber que quem os faz tão bem, gostou. Um dia chego lá.



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