Pobre poeta ninguém teve compaixão,
Aquele infeliz homem que morreu de paixão!
Hoje sepultado, sua companhia é a lápide fria,
Naquele triste local, morada sombria.
Nos lábios trêmulos, agonizando no leito
Ele pronunciou tristemente, com a mão sobre peito
Um nome de mulher! Era a donzela dos seus sonhos...
Que jamais lhe dera na vida os seus desejos risonhos.
Pálido poeta cuja voz se perdeu na noite,
E o silêncio da dama lhe foi dolorido açoite.
Hoje com o peito já sem sopro da vida
Se perdeu como uma sombra esvaecida
De tristeza e amarguras sua vida viveu
Na solidão a falta de um amor sofreu.
Mas ainda que o pobre poeta não tenha sido
Algum dia de sua vida correspondido
Pelo amor da sua donzela querida
Foi poeta, sonhou e amou na vida!
- Autor: Fabricio Zigante ( Offline)
- Publicado: 24 de dezembro de 2024 20:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
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