SONETO PRIVADO

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



A tarde no cerrado cai, aquosa

Silente, e o pôr do sol rubente

A chuva, em gota lustrosa...

lacrimeja melancolicamente

 

Nesta languidez, a sensação

Duma aflição, vou suspirando

Enternecido, cheio de ilusão

E, lá fora o pingar em bando

 

Sinto o coração palpitando

Na solidão, e no devaneio

Assim, o tempo passando

Em um suplicante floreio

 

Nostálgico sinto arrepio

Demanda o pensamento

E a saudade no seu feitio

Cata poesia pro momento.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado



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