Em delírios repetidos tua voz a falar de amor.
Linda moça, única moça, posta um sonho, e o que sonhar?
Inventei-me para tu, revelando a verdade, querida,
À volta de meus dedos polidos de uma dor,
Nunca vou deixar tua mão intranspassar
Amanhã, foi àquela obra aquecida.
Sintas o que puramente puro, serias meu quinhão.
Inteligente sois protelada, pelos dons, sobes na barca!
Litúrgica, sanutre, rebelada por meu pequeno derreão,
Vejo ti pensando pesando sobre a janela mágica,
Ai! Por que estais tão longe de minha visão?
Quero por que queres ser minha dona, minha mente,
Uma corredeira subida pelo teu manto,
Eis aqui o teu sorriso solícito que adorna,
Incrivelmente acabado preso e doente,
Ri de minhas balburdias, quando,
Onde me transita a tua forma,
Zoas, voas sem precedentes.
- Autor: alexonrm ( Offline)
- Publicado: 18 de dezembro de 2024 16:57
- Categoria: Carta
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.