No labirinto da mente, a sombra se estende,
Um amor que abriga, mas ao mesmo tempo ofende.
Teus passos eu sigo, como um eco no ar,
Mas na teia da possessão, começo a me perder.
Olhos que vigiam cada risada e olhar,
O medo da perda, como um veneno a pulsar.
E se a liberdade for um sonho distante?
Acordo em pesadelos, num amor sufocante.
Teus sorrisos são flores que eu quero guardar,
Mas nas minhas mãos trêmulas, começo a quebrar.
As correntes do ciúme se apertam sem dó,
E o que era doce amor se torna um feroz nó.
Oh, como é difícil deixar-te ser livre!
A insegurança grita e o coração não crive.
Nas noites em claro, eu me pergunto: por quê?
Se o amor é solto, por que eu não consigo ver?
A cada mensagem lida, um turbilhão de emoções,
Um mar de incertezas e confusas razões.
Teu riso compartilhado com outros me fere,
E na tempestade interna, o meu coração se cerce.
Os sonhos se tornam prisões de desespero,
E as promessas de amor se transformam em veneno.
Tento compreender esse impulso voraz,
Que transforma carinho em um laço eficaz.
Mas em meio ao caos, uma voz sussurra:
"Liberdade é amor; não te prenda à penumbra."
E assim busco forças para romper as correntes,
Explorar os sentimentos e ser mais transparente.
Como seria lindo ver-te a brilhar!
Com tua essência livre a dançar pelo ar.
De mãos dadas no caminho da confiança plena,
Construindo um futuro onde a paz é a cena.
Cada passo dado deve ser por vontade própria,
Pois só assim poderemos dançar na nossa própria história.
Que os ventos da confiança soprem em meu ser,
Que eu possa te amar sem querer te deter.
E nas asas da liberdade, juntos vamos voar,
Pois só assim o amor verdadeiro pode brilhar.
Mas como romper essas correntes invisíveis?
Como encontrar força em sentimentos tão terríveis?
Olho para ti e vejo o reflexo do meu temor,
Mas também enxergo a luz do verdadeiro amor.
Vamos construir juntos uma ponte de fé,
Onde a confiança floresça e o ciúme não é.
Deixemos as sombras para trás e avancemos,
Na dança da vida onde juntos renascemos.
Que o amor seja leve como o toque da brisa,
E que nunca mais sejamos prisioneiros da loucura precisa.
Quando os ventos sopram e as nuvens se vão,
Que possamos celebrar essa nova canção.
Cada risada compartilhada será um mantra sagrado,
Um lembrete constante do amor renovado.
E quando as dúvidas surgirem como tempestades,
Que possamos nos lembrar das nossas verdades:
Amar é soltar as amarras que nos prendem ao chão;
É dar espaço ao outro para crescer com paixão.
Então vamos juntos trilhar esse caminho claro;
Onde cada passo é firme e nunca é amargo.
Pois no fundo sabemos que o amor verdadeiro
É aquele que liberta e nunca faz prisioneiro
- Autores: evaeve
- Visível: Todos os versos
- Publicado: 18 de dezembro de 2024 11:16
- Limite: 15 estrofes
- Convidados: Amigos (usuários da sua lista de amigos podem participar)
- Categoria: Amor
- Visualizações: 3