Poxa vida!
Quanto tempo eu perdi,
Caminhando cabisbaixo pela sombra, na penumbra.
De óculos escuros esperando a noite chegar.
Quanto tempo estive na UTI,
Vegetando por fármacos sem receita.
Por um instante em tarja preta,
Esperando a madrugada findar.
Ora bolas!
Quanto tempo estive fora.
Envolvido em uma gaiola mimada,
De olhos vedados pro astro rei.
Sem melanina,
Dopado por Addera e vidrado em Ritalina.
Hoje eu prefiro,
Me saciar ao léu, Lipossolúvel.
Despertar no acordar dos peixes
Mergulhar no banho de sol
E transmutar-se no elixir tropical.
- Autor: Tom Rabellos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de dezembro de 2024 12:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.